quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Os outros
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Consumismo natalício
O consumismo é um dos temas mais falados nos dias que correm e não pára de se acentuar a cada ano que passa. A atracção do produto que é despertada no consumidor deve-se, em grande parte, à publicidade (muitas vezes enganosa), ao embelezamento excessivo, à manipulação social que “obriga” cada um de nós a seguir determinado padrão de vida.
Em época natalícia este episódio é levado ao extremo e, por esta razão, é incompreensível ouvir frases como “estamos a enfrentar uma grave crise económica”. Ora, se cada vez mais famílias vivem endividadas por que razão os centros comerciais nunca estão desertos? Será que a tal “crise” não passa apenas de uma história inventada pelos governantes, para receberem a “prenda natalícia” durante todo o santo ano, os afamados impostos disto e daquilo? Talvez por esta razão seja tão utilizada a expressão “o Natal é quando o Homem quiser”. Ironias à parte, dá que pensar por que razão os portugueses se queixam dos seus baixos rendimentos e, ao mesmo tempo, “esbanjam” à grande e à francesa, consomem mais do que o que deveriam em coisas que em tempos de “crise” são dispensáveis. Longe de mim defender os políticos mas, quem somos nós para julgar o carro novo deste ou daquele político, o dinheiro mal gasto em submarinos ou em TGV quando o país está em crise, se nenhum de nós sabe poupar? Se nenhum de nós, quando tem um dinheirinho extra, o guarda para alguma eventualidade e queimamos os neurónios para encontrar a melhor forma de o gastar.
O Homem consumista desconhece o significado de “pé-de-meia” e, hoje, adquire um carro novo e faz um crédito, amanhã adquire uma casa novinha com avançada tecnologia e faz um crédito, no dia seguinte farta-se da velha mobília e faz um crédito. Finalmente, com todos os créditos coleccionados fazem o dobro destes para tentar pagar os anteriores. Moral da história: todos nós somos uns verdadeiros políticos (maus gestores natos, irresponsáveis, enfim...).
Será que alguém no mundo ocidental sabe o verdadeiro significado do Natal? Se soubessem, certamente, não haveria tanto consumismo nesta época. De que nos serve receber uma prenda caríssima de alguém que nem sabemos se gosta realmente de nós?
Neste Natal, mais do criar acções de solidariedade, devíamos repensar sobre o que é realmente importante, sobre os dignos valores morais da humanidade, que não se compram a pronto nem tão pouco a crédito. Neste Natal antes de exigir tudo e mais alguma coisa ao “barrigudo da Coca-Cola”, olhemos para os cofres familiares, na procura de alguma grama de ouro que nos deixe fazer o que melhor sabemos: consumir. Se não existir nada, meus amigos, mantenham-se quietos que a vida não está fácil.
Sílvia Fraústo, 11.º C
Os outros
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terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Foi no tempo da oitava classe
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Real ou aparência
Preservação da Natureza
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
A arte em tempos de crise
terça-feira, 8 de novembro de 2011
A arte em tempos de crise
A arte em tempos de crise

quinta-feira, 3 de novembro de 2011
CARTA À LUA
O momento que mais me marcou
A casinha
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
O primeiro dia de aulas
Trapezista
Confusão na creche
A minha infância
O Natal de 1995
O fim da infância
domingo, 23 de outubro de 2011
Pescar na foz do rio Almonda
Pescar na foz do rio Almonda
Pescar na foz do rio Almonda
Pescar na foz do rio Almonda
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Diários de Guerra
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Despedida
AFS Intercultura é uma organização que trabalha a nível mundial e que oferece a jovens estudantes que frequentam a escola secundária a oportunidade de viver e estudar no estrangeiro durante um período que pode ser de um ano, seis meses, três meses ou um mês (nas férias de verão).
A actividade de Intercultura baseia-se no trabalho de voluntários (em geral, ex-participantes de um programa de intercâmbio e respectivos pais) que organizam encontros para promover este tipo de experiência, informar sobre o que é necessário para poder participar e prestar ajuda aos jovens e às famílias, a nível psicológico e prático, no percurso antes, durante e depois da viagem. Este tipo de experiência põe à prova os jovens, tanto como as famílias, e é preciso prepará-los para enfrentar os futuros problemas. Pessoalmente acho o papel dos voluntários fundamental e de enorme ajuda.
Eu estou a acabar o meu período em Portugal, mas não a minha experiência, pois, depois da adaptação ao novo país, há uma nova adaptação ao país de origem em que vou ter que conviver com as mudanças que ocorreram em mim e nos outros ao longo destes nove meses. A minha adaptação a Portugal foi gradual e relativamente fácil. A parte que se revelou mais difícil foi conseguir interagir com pessoas desconhecidas e criar ligações afectivas com elas, embora a vida em família, as ligações entre familiares e as relações sociais sejam extremamente semelhantes entre a Itália e Portugal. Essa dificuldade, na minha opinião, está no facto dessas ligações precisarem de tempo para serem criadas, deixando grande espaço para as saudades nos primeiros tempos. A barreira linguística é também um obstáculo nas relações mas, no meu caso, a barreira maior foi a minha personalidade tímida e reservada.
Em relação ao sistema de ensino, aos hábitos, à comida e às tradições a adaptação resultou bastante fácil, apesar de haver diferenças notáveis. Principalmente o sistema de ensino português foi uma novidade em termos de distribuição dos horários das aulas, do sistema de avaliação e o tipo de testes propostos, do uso do material escolar e da composição da estrutura da escola (presença de um bar, de uma papelaria, de uma cantina…), porque são muito diferentes em relação à minha escola (prefiro não estender a comparação ao sistema de ensino italiano porque sei bem que há diferenças entre as várias escolas).
Adorei conhecer as tradições portuguesas e participar nalgumas, porque cada país tem as próprias tradições que o tornam diferente dos outros países e acho essa uma característica fundamental. Nesta altura estou bem adaptada e bem integrada no estilo de vida português e acabei por juntar o meu estilo de vida italiano com o português e talvez continue a ter alguns hábitos que aprendi cá. Este ano mudou-me, embora ainda não saiba avaliar quanto e, sem dúvida, ficará na minha memória juntamente com as lições de vida que aprendi.
Zaira Pellin, 11.º A
Artigo de Apreciação Crítica
Juno, uma comédia irreverente
Título Original: Juno
Realização: Jason Reitman
Intérpretes: Ellen Page, Michael Cera
Ano: 2007
O filme mostra a vida de Juno durante os seus 9 meses de gravidez. Como o pai não quer assumir o filho, e a mãe, assim como toda a família, se julga muito nova para ter essa responsabilidade, eles concordam em dar o seu filho para adopção a um casal que não pode ter filhos.
Durante todo o filme, Juno depara-se com situações desafiadoras, como problemas na relação com o seu namorado Bleeker, como também com o divórcio dos pais de adopção do seu filho. Para as situações mais problemáticas ela teve o apoio da sua melhor amiga Leah e também do seu pai.
Juno é um filme realista, com um bom elenco e argumento, que não só é um bom filme de entretenimento como pode servir de auxílio para muitos jovens que se encontram na fase da adolescência.
Inês Tubal, 10.ºD
Artigo de Apreciação Crítica
Título original: Forever...
Titulo em português: O Primeiro amor
Autora: Judy Blume
Originalmente publicado em 1975, o livro apenas foi lançado em Portugal em 2005. Aborda a primeira relação amorosa de uma adolescente, Katherine, com outro jovem da mesma idade, Michael, e o início da vida sexual na adolescência.
Katherine e Michael conhecem-se e apaixonam-se numa noite de fim-de-ano e iniciam um namoro de fins-de-semana, porque Michael mora noutra cidade.
A relação entre os dois vai-se estreitando e, convictos de que o que sentem um pelo outro é para sempre, fazem planos para o futuro e iniciam a sua vida sexual. Mas chega o Verão e os pais de ambos são de opinião de que uma separação fará bem aos dois, assim Katherine vai para um campo de férias como instrutora de Ténis e Michael vai trabalhar para a serração do tio.
No início, escrevem-se praticamente todos os dias e as saudades são insuportáveis. Mas, à medida que o tempo passa, Katherine dá por si a divertir-se e a sentir-se atraída por um colega. Esta atracção abala Katherine profundamente: como pode ela amar Michael e sentir-se atraída por outro homem?
Como o nome indica “O primeiro amor” é uma história sobre o primeiro amor, as primeiras descobertas, sobre todas as sensações que temos quando estamos com alguém de quem gostamos e achamos que tudo é lindo e maravilhoso e irá durar para sempre. Eu gostei do livro por causa disso, ele é bastante realista, o que aconteceu com Katherine e Michael, aconteceu ou irá acontecer com qualquer adolescente. A sensação de “ficar nas nuvens”, ansiosa pensando se ele vai ligar, a primeira saída a dois, o primeiro jantar.
Por outro lado são abordados temas bastante importantes como o iniciar da vida sexual, a prevenção conta as doenças sexualmente transmissíveis, a importância da contracepção para evitar a gravidez na adolescência, temas bastante importantes e que interessam a todos os adolescentes.
A linguagem utilizada pela autora é bastante acessível e o livro é objectivo, de leitura rápida, interessante e bastante “fiel” à realidade.
As personagens são adolescentes “normais”, iguais a tantos outros, com os mesmos sentimentos, sonhos, preocupações, dúvidas e desafios perante si próprios e no seu relacionamento com os outros.
Mariana Marques dos Santos, 10ºD
A minha mãe
Olhos verdes e maçãs rosadas. Cabelos castanhos e encaracolados. Cara de boneca por onde o tempo passa aos poucos. Tem uma luz natural, interior, que ilumina todos os caminhos. Uma luz tão intensa que nada a converte em escuridão. Palavras sábias que me diz. Com que nem sempre concordei mas que nunca esquecerei.
Foi mãe muito nova, com a minha idade actual. Tinha idade de adolescente mas tornou-se logo mulher. Começou a trabalhar. Fez o possível e o impossível. Tornou-se mãe, esposa, dona de casa, trabalhadora e mulher.
Numa adolescência roubada, não te revoltaste com a vida. Não te deixaste ir abaixo nem, muito menos, pensaste em recusar.
Tem o mais nobre de todos os dons. Tem o dom de ser mãe.
Os anos passaram, passam e continuarão a passar. Hoje é mãe de três filhos e uma mulher admirável. Inspira-me a sua força ou, até mais do que isso, a sua garra e determinação fascinam-me. Apesar de tantas situações em que a vida já a desafiou, sempre lhe vi o mesmo olhar de esperança. Mais do que para escrever, inspira-me para viver. Para ouvir sempre as suas sábias palavras e lutar pela vida guiada pelos seus conselhos. Que mais do que conselhos são provas vividas.
Queria, para além dos seus olhos verdes, ter herdado também o seu espírito de guerreira.
Sílvia Fraústo, 10º D
segunda-feira, 6 de junho de 2011
As lições do passado - Dissertação
terça-feira, 24 de maio de 2011
As lições do passado - Dissertação
De facto, não só é importante tirar ilações do passado como só é possível construir o futuro com base no que já aconteceu. Newton uma vez disse que só tinha chegado onde chegou porque se encontrava "nos ombros de gigantes" (Copérnico e outros) e, passados 250 anos, foi aos ombros de Newton que Einstein subiu e formulou a famosa teoria da relatividade. E a ciência é feita assim. Todos os avanços científicos contemporâneos são construídos sobre a ciência do passado.
Contudo, a própria ciência não consegue, por vezes, olhar para trás e evitar os erros que cometeu. A descoberta da síntese do amoníaco serviu para reduzir a fome no mundo (novos adubos) e foi igualmente usada para a criação de bombas químicas. No entanto, não se tirou nenhuma conclusão desta situação e não se evitou que a descoberta das reacções nucleares servisse para a invenção de bombas atómicas.
Portanto, apesar de podermos sempre tirar lições do passado, por vezes a Humanidade decide não as seguir.
As lições do passado - Dissertação
De facto, a Humanidade tem sabido, de uma forma geral, tirar partido de acontecimentos passados e extrair ilações para a construção de um futuro melhor. Um futuro que parece recheado de inovações tecnológicas, tais como o processo de maquinização que aparenta ter percebido o limite físico do ser humano e permitido aumentar a produtividade das fábricas. Também no campo da Saúde se pode denotar melhoria ao nível das técnicas e dos recursos utilizados no diagnóstico e tratamento de uma patologia como o cancro, que têm possibilitado aumentar a taxa de sucesso.
Por outro lado, parece que ao nível dos valores humanos prevalece um certo egocentrismo e uma ganância abusiva pelo poder. Veja-se o exemplo do Engenheiro José Sócrates que durante seis anos levou à estagnação económica do país e que possivelmente irá vencer as eleições de 2011, colocando a nação na bancarrota.
Enfim, se no campo científico e médico parecem descortinar-se facilmente progressos que têm melhorado as condições físicas do Homem, também é verdade que na gestão de conflitos e na área da Política se denotam poucos avanços em relação aos erros cometidos no passado.