segunda-feira, 6 de maio de 2013

A mosca Alfreda


Olá! 
Eu sou a Alfreda, a mosca. A minha vida resume-se a comer lixo e ouvir todo o tipo de conversas. Na "mosquinha" sofro de bullying, chamam-me Alfreda, a Cusca, e fazem-me a pior tortura de todas, tomar banho. Mas eu não sou cusca, simplesmente oiço o que não devo.
No outro dia, estava eu a limpar uma perna de perú, comecei a ouvir uma conversa entre a Clara da peixaria e a Custódia do minimercado e fiquei a saber que a Custódia andava a trair o marido com o António do talho. Também fiquei a saber que o meu primo, o Dengue, anda em alta outra vez. Não consegui ouvir mais porque a Clara da peixaria pegou no mata-moscas e correu atrás de mim.
Ok, se calhar, até sou um bocadinho cusca.
E agora não posso escrever mais porque tenho que ir à casa de banho. Com licença.

Maria Inês Machado e Ana Carolina Domingues, 8.º B

Formiga


Era uma vez uma formiga. Bem, na verdade, um formigueiro. Todas as formigas andavam, andavam, andavam. Todos os dias andavam mais do que um carro.
Um dia iam na autoestrada da floresta quando, de repente, o trânsito para. As formigas tentaram olhar para a frente, mas só viam o traseiro das outras formigas.
A certa altura, uma formiga aventureira tenta passar por cima das outras formigas. De súbito, todas tentam fazer o mesmo e ergue-se uma torre com cinquenta formigas. Passa, então, uma rajada de vento que atira as formigas todas umas contra as outras.
Po de dizer-se que foi um acidente de viação.

Cátia Aldeias e Marco Graça, 8.º B

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Grandes sustos


  
  Um dia, no Algarve, enquanto me divertia à beira-mar com a minha irmã e com uns amigos a jogar raquetes a bola foi atirada para o mar. Ao vê-la tentei apressar-me e fui apanhá-la. Ainda hoje recordo aquele momento, o mar estava muito agitado. Mas tudo terminou bem, os meus pais viram e socorreram-me.
  Nesse mesmo verão, houve outro acontecimento engraçado. Estava eu muito bem deitada na minha toalha, acabadinha de chegar da água, a apanhar banhos de sol - e tão bem que estavam a saber! -  quando um cão fez o favor de me estragar o momento, aparecendo nem sei bem de onde… Desatei a correr e, quanto mais eu corria, mais o cão ladrava, quanto mais eu corria, mais o cão corria atrás de mim… Que susto!… Aquele cão mais parecia um monstro, era preto tinha um focinho enorme e uns olhos que pareciam querer devorar-me. Foi então que, de súbito, uma bola foi ter com ele, e ele optou por descarregar a raiva que tinha de mim em cima da bola! 
  Neste momento rio-me ao recordar aquele dia, mas na altura não achei piada nenhuma, não sabia se o que mais me assustava era a possibilidade de ser mordida, se o facto de o cão andar a correr atrás de mim.

Joana Selorindo, 8.º B

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Entrevista ao Obélix


Estamos no ar com a Gaulia Fm e o nosso convidado Obélix.
Olá, Obélix. Então o que tens feito?
Nada de especial... Matei uns romanos, comi uns javalis, carreguei menires,...
Gostava que me explicasses melhor porque não precisas de tomar a poção.
Sabe, amigo. Eu sempre tive aquilo aquele vício de carregar menires. É algo que já vem do meu pai. E houve um dia em que tentei carregar um menir anormalmente grande. Claro está, correu mal. Desequilibrei-me e pumba... Fui eu, foi o menir, foi tudo para dentro do caldeirão. Olhe, foi uma sopa da pedra.
Hum... Estou a ver. E o que me diz do Astérix?
É o meu amigalhaço. Pena ser pequenino, mas se tomar a poção mágica fica forte como eu.
Obélix, correm rumores de que o senhor tem um problema de saúde. É verdade?
Isso não é verdade. Deve ter sido o Júlio César. Simplesmente tive princípio de diabetes. Tive que reduzir nos javalis. Em vez de 10 por dia, já só posso comer 5. Às vezes dá fome, mas eu tenho um truque... Quando me dá fome, mordo um menir. Passa-me logo a fome.
E não fica com problemas de dentes?
Não se preocupe, no outro dia encontrei no chão um cupão de desconto para o dentista... Isso e dez moedas. Estávamos cá com uma sorte!
Bem, gostava de lhe perguntar mais coisas, mas acabou-se o nosso tempo. Em breve, entrevistaremos o Idéafix.
Francisco Pedro, 8.º B

Entrevista ao Burro


Boa tarde. Eu sou a Carolina Giga do Canal 7. Estou aqui em Roma, no tapete amarelo, onde passam todas as personagens dos livros e dos filmes infantis. Tenho comigo o Burro do filme "Shrek".
Olá, Senhor Burro, como se sente por estar aqui no tapete amarelo?
Senhor Burro? Trate-me só por Burro. Estou muito feliz por aqui estar e estou ainda mais feliz por o nosso filme estar entre os melhores.
O que fez depois do último filme?
Tenho andado por aí a dar autógrafos e a tirar fotografias com as minhas fãs. Eu, o Gado e o Shrek tornámo-nos grandes amigos e uma das coisas que me ocupa são eles.
Como é a sua relação com o resto do elenco?
Apesar de termos as nossas brigas somos como uma família e adoramo-nos.
Como vai a sua relação com a Dragoa?
Vai muito bem. Quando ela se zanga faz churrascos e eu convido todos os meus amigos.
Obrigada, Senhor Burro. Até à próxima.
Carolina Giga, 8.º B

Entrevista a Bart Simpson


Boa tarde. Estamos em direto numa entrevista com Bart Simpson, aqui na rádio Granada 1001. Então Bart, tudo bem?
Eu estou muito bem.
Gostas do teu trabalho?
Sim. Adoro o meu trabalho, especialmente as partes em que tenho de bater na minha irmã, a Lisa. Conhece-a, não conhece?
Sim, ela veio cá na semana passada. Ó Bart, qual é a tua frase favorita?
Cowabenga.
Ah, sim. Essa frase é conhecida. E qual é o teu passatempo preferido?
Acertar no meu pai com a fisga. no outro dia consegui acertar nas partes baixas dele.
Espetáculo!
Pois, mas no final fiquei de castigo.
Isso já não é tão espetacular. Então tu e o Milhouse o que é que vocês fazem?
Há dias chateámos o Nelson, o rufia lá do bairro. Quando ele saiu de casa levou com uns 20 balões de água. Depois tivemos de fugir.
Gostas da escola?
Muuuuuuuito, principalmente dos intervalos.
Eu também era assim quando andava na escola.
Marco Graça, 8.º B

Entrevista à Cinderela


Boa tarde, eu sou a Ana Domingues. Estamos aqui no programa "A tarde é sua" e hoje a convidade especial é a Cinderela. Estou muito contente por a ter aqui, sou uma grande fã.
Muito obrigada, também costumo ver o seu programa.
Não sei por onde começar, talvez pelo princípio. Porque é que quando o seu pai faleceu não mudou de casa?
Porque, infelizmente, as minhas meias-irmãs, Griselda e Anastácia, ficaram com a maior parte dos bens do meu pai, mesmo não sendo do sangue dele, e por isso eu não tinha muito dinheiro para comprar uma casa. Na minha opinião, elas alteraram o testamento.
Se não fosse a fada madrinha, o que tinha feito nessa altura?
Provavelmente tinha entrado em depressão, tinha-me sentado no sofá a comer gelado e a ver televisão até me deixar dormir.
Gostou da roupa que a fada madrinha lhe deu para o baile?
Sim, adorei a cor do vestido, realçava-me os olhos. O penteado também era lindo e os sapatos de cristal, nem posso falar...
Esses sapatos são os mais famosos do mundo. Por falar em sapatos, porque deixou cair um?
A fada enganou-se e deu-me sapatos dois números acima do meu. Foi uma sorte não ter perdido os dois.
O seu casamento é feliz?
Sim , eu e o princípe somos cada vez mais felizes. Estamos a cumprir a última frase de todas as histórias: "e viveram felizes para sempre". Já tenho três filhos, a Maria, a Luísa e o Pedro.
Ok. Acho que por hoje é tudo. Obrigada por assistirem ao programa. Amanhã vamos ter cá a Bela Adormecida.
Ana Domingues, 8.º B

Entrevista ao Drácula


Boa noite, Senhor Drácula.
Boa noite, sangue fresco!
Como?... Bom, poderia responder-me a algumas questões rápidas?
Claro!
Umas curiosidades... O senhor dorme mesmo dentro de um caixão? Durante o dia?
Não, minha querida, isso é tudo fantochada! Aquilo não é um caixão, é um armário, bem fofo por acaso! E sim, é normal eu dormir durante o dia. Com as festas no castelo durante a noite é difícil ficar acordado durante o dia.
O senhor dorme num armário? Em pé? Como?
Sim, e é bem confortável. Eu habituei-me. Quando era criança brincava às escondidas muitas vezes neste castelo enorme, tão grande que nunca me encontravam no armário e eu acabava adormecendo.
Interessante... Os alhos afugentam-no?
Claro, filha! Quem não foge daquele cheiro horrendo?
Bem visto! Porque não gosta de cruzes?
Cruzes, credo! Eu sou católico e católico que é católico não acha piada nenhuma a cruzes!
O senhor não vê a sua imagem no espelho? Ou isso são só rumores?
Não, meu amor, eu não vejo. O quanto eu gostava de ver esta cara linda ao espelho! Como acha que os vampiros andam todos fora de moda? É horrível.
Última pergunta. O senhor morde pescoços de seres humanos para retirar sangue?
Não de todos. Só das garotas jeitosas e da moda. O resto é lixo. Vendo bem, é hora de jantar. Nham! Nham!
Vanessa Montinho, 8.º A

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Pastiche VII


No avião descendente
Vinha tudo a ressonar
Uns por virem cansados
E outros por virem a embalar
No avião descendente
De Portugal ao Qatar.

No avião descendente
Vinha tudo à chapada
Uns por virem mal amados
Outros por virem no meio da estrada
No avião descendente
Do Qatar até Almada.

No avião descendente
Mas que grande confusão!
Uns dormindo, outros ressonando
E outros nem sim nem não
No avião descendente
De Almada ao Afeganistão.

Tânia Conceição e Vanessa Montinho, 8.º A

Pastiche VI


Na motorizada descendente
Vem o Zé Manel montado
A apanhar vento no cabelo
Fica muitíssimo despenteado.
Na motorizada descendente
De Vendas Novas ao Sado.

Na motorizada descendente
Vinha o Zé Manel com atenção
Porque se viesse na conversa
Dava um gigantesco trambolhão.
Na motorizada descendente
Do Sado a Milão.

Na motorizada descendente
Conheceu o Zé um turista
Com ele muito se distraiu
E bateu com a boca na pista.
Na motorizada descendente
Desde Milão até a o dentista.

Francisco Pedro e João Bruno, 8.º B

Pastiche V


No autocarro descendente
Vinham todos na risada
Uns por virem do trabalho
E outros a contar a mesada
No autocarro descendente
De Lisboa à Aldeia da Fada.

No autocarro descendente
Vinham todos com ar de patetas
Uns a olharem p'rós vizinhos
Outros a armarem-se em poetas
No autocarro descendente
Da Guarda à Vila da Betas.

No autocarro descendente
Mas que grande desgraçeira!
Uns cansados, outros acordados
E outros cheios de pieira
No autocarro descendente
De Coimbra a Maceira.

Júlia Ferzoli e Mónica Chicote, 8.º B

Pastiche IV


No submarino descendente
Vinha tudo à gargalhada
Uns por verem rir os outros
E alguns sem ser por nada
No submarino descendente
Do Atlântico ao porto de Almada.

No submarino descendente
Viam todos os tubarões
Uns calados e outros a rirem
E outros aos trambolhões
No submarino descendente
Do Pacífico ao porto de Leixões.

No submarino descendente
Mas que grande diversão!
Uns dormindo, outros com sono
E outros nem sim nem não.
No submarino descendente
Do Índico ao porto das Ilhas Caimão.

Núria Monarca, 8.º B

Pastiche III

No barco descendente
Vinha tudo a fazer limonada.
Uns por verem os outros
E outros sem ser por nada.
No barco descendente
De Goa à Pastelaria Queijada.

No barco descendente
Vinham todos no convés.
Uns a tirar fotos
E outros a segurar nos tripés.
No barco descendente
Da Pastelaria Queijada à Ilha sem Lés.

No barco descendente
Mas que grande confusão!
Uns rindo, outros brincando
E outros a entregarem o seu coração.
No barco descendente
Da Ilha sem Lés à Ilha Beirão.

Oriana Martins, 8.º B 

Pastiche II

No elétrico descendente
Vinham todos divertidos
Uns todos rotos
E outros mal vestidos
No elétrico descendente
De Carnaxide à Aldeia dos Gafanhotos.

No elétrico descendente
Vinha tudo a assapar
Uns vinham a dançar
E outros a saltitar
No elétrico descendente
De Viseu até à Gare.

No elétrico descendente
Já vinham todos enjoados
Uns vinham divertidos
E outros maltratados
No elétrico descendente
De Bragança ao Vale das Quebradas.

Cátia Aldeias e Joana Selorindo, 8.º B


Pastiche I

Na limusine descendente
Vinha tudo desassossegado
Uns com um sorriso na cara
E outros com ar enjoado -
Na limusine descendente
De Setúbal ao Chiado.

Na limusine descendente
Vinham todos muito alegres
uns gritavam por gritar
Outros apenas por verem lebres -
Na limusine descendente
Do Chiado a Casebres.

Na limusine descendente
Mas que grande animação!
Uns sentados, outros deitados
E outros de pé e também no chão -
Na limusine descendente
De Casebres a Famalicão.

Jeniffer Pereira e Patrícia Rocha, 8.º B

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Perdidos no Eco


 
   O ser humano distingue-se dos restantes animais por uma infinidade de razões que nos são ditas e repetidas ao longo da vida, como um eco que parece não cessar. Os feitos impressionantes e revolucionários de um punhado de indivíduos - por assim dizer - são alargados a toda a espécie humana para que o sentido de realização se distribua uniformemente por cada exemplar: "O ser humano manipulou a eletricidade", "O ser humano levantou voo" ou "O ser humano pisou a Lua". Continuamos a ouvir este eco mas - e obedecendo o som às leis da física - está cada vez mais… distante. Podemos voltar a gritar para que se prolongue, mas voltar a ouvir um disco não o torna novidade. Parece lógico então que se grite sobre algo novo. Mas sobre o quê?
   Muitos preferem o silêncio, perdem-se no eco das palavras cada vez mais ténues. Não é na verdade um silêncio, mas sim um murmúrio que só ouve quem se aproxima o suficiente. Não pretendem que as suas palavras cheguem a ouvidos alheios mas sim a quem lá está para as ouvir. Muitos gritam o que outros murmuraram ou ouviram perdido algures, num dia que não lembram. Pretendem, por assim acharem melhor, que algumas palavras fiquem no ar para todos terem oportunidade de ouvir. Há por fim quem grite o que pensa, aqueles para quem as suas próprias palavras devem fazer parte do alvoroço para, com alguma sorte, serem novamente gritadas por alguém.
   É interessante que, ao contrário dos outros animais, a nossa consciência seja assombrada com o conhecimento que um dia iremos deixar de existir. Sabemo-lo, mas preferimos pôr esse pensamento de parte e não o vocalizar demasiado, não vamos nós perceber que não fizemos tanto até agora quanto desejávamos, pois quer a murmurar ou a gritar queremos sempre passar a nossa palavra a alguém antes de não o podermos fazer mais. Não precisamos de gritar tão alto para aparecer em livros, ser-nos erguida uma estátua ou nos dedicarem um feriado. É preciso um esforço tremendo para submeter as nossas cordas vocais a tamanho exercício. Mas devemos sempre falar, mesmo que baixo, porque não importa até onde a nossa voz chegue, ela ficará sempre perdida no eco.
João Romão, 12ºA

Que rico destino


   Simplesmente cansei-me de esperar por aquele destino que só me fez esperar sem lhe poder "tocar". Deixei de acreditar no destino e passei a acreditar em coincidências. Essas sim, ao menos consigo " tocar e realizar".
   O destino só me fez esperar por factos, coisas, pessoas e lugares que nunca chegaram. O destino mudou cursos da minha vida que eu desejava que se perpetuassem. Esse destino só nos dá bofetadas... Não gosto dele, e ele, definitivamente, não gosta de mim. Quantas vezes estou eu a andar de bicicleta, sozinho e nunca vejo esse tal destino a passar por mim a correr. Só sei que o destino não existe e se existe nunca tive o prazer de conhecer tal coisa. As pessoas pensam que o destino está ali na esquina, que se espera e… "puff", ele aparece com uma cara toda laroca, mas não. Ele nunca aparece, eu acho até que o nosso destino é esperar que o destino chegue sem nunca encontrá-lo. Talvez seja por isso que corro atrás das minhas realidades, das minhas coincidências, dos meus sonhos e desejos.
   Desejaria que nenhuma espécie de destino se destinasse a mim. Quero a minha vida sem cursos nem marcações perfeitas, porém uma coisa é muito certa, quando algo na nossa vida está demasiado programado ou projetado vem o destino alterar tudo num ápice...
João Serralha, 12º A

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Cantigas - a partir de Camões II


Douradas são as folhas
De um outono em renovação.
Assim são os cabelos
Do meu coração.

Outono que te estendes
Numa bela cor dourada
De ouro te cobres,
De magia encantada,
De folhas te manténs
Que as traz o vento,
E eu das lembranças
Do meu contentamento.

Mafalda Jorge, 10.º A

Cantigas - a partir de Camões I


Vermelhas são as rosas
Da cor da melancia.
Tu és uma vaidosa
e eu penso em ti todo o dia.

Roseiral que te estendes
Com rosas tão belas
Abelhas que nelas
Vosso pólen tendes
De flores vos mantendes
Que me trazem a dor
E as lembranças
Do meu amor.

Henrique Silva, 10.º A

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Os cromos da bola XXXIV



A adepta frenética

A adepta frenética está sempre a berrar
para o seu jogador preferido apoiar.
"Faz-me um filho!" - não para de gritar.
Meu Deus, onde o mundo irá parar.

André Emerenciano e Cristian Mulear, 8.º A 

Os cromos da bola XXXIII

A adepta frenética

A adepta frenética
a equipa vai apoiar
mas se estiver a perder
para o campo irá saltar.

Com a adepta frenética
a equipa vai ganhar
com o apoio dela
a taça não irá escapar.

Francisco Pedro e João Bruno, 8.º B

Os cromos da bola XXXII

A adepta frenética

A adepta frenética
não para de gritar
parece que há sempre motivo
para estar a festejar.

Ana Soares, Carolina Giga e Núria Monarca, 8.º B

Os cromos da bola XXXI

A adepta frenética

A adepta frenética
grita até mais não
para os seus jogadores
correrem com emoção.

Rodrigo Carvalho, 8.º A 

Os cromos da bola XXX

A adepta frenética

A camisola pede aos jogadores
E por vezes leva cartazes.
Às vezes corre para o campo
Sem nenhuma roupa ter
Os jogadores ao verem aquilo
Até ficam a ferver.

Ana Domingues, Joana Selorindo e Maria Inês Machado, 8.º B

Os cromos da bola XXIX

O treinador de bancada

O treinador de bancada só sabe é falar
pensa que é melhor que os outros
mas não é capaz de treinar
e nem sequer sabe jogar.

Quando o jogador vai marcar
o treinador de bancada só sabe é criticar
se fosse ele a jogar
com um pontapé ia levar.

Márcia Lobo e Raquel Santos, 8.º A

Os cromos da bola XXVIII

O treinador de bancada

O treinador de bancada
manda bocas para o ar
e acha que só com as suas táticas
a vitória se pode alcançar.

O treinador de bancada
por muito falar
a sua própria equipa
quase não chega a apoiar.

Francisco Pedro e João Bruno, 8.º B

Os cromos da bola XXVII

O treinador de bancada

É muito madrião
e pensa que tudo sabe
na bancada têm vontade
de lhe dar um chapadão.

Quando a sua equipa é vencida
só faz é gritar:
a culpa é do árbitro
que não sabe apitar.

Ana Domingues, Joana Selorindo e Maria Inês Machado, 8.º B

Os cromos da bola XXVI


O presidente do clube

O presidente é que manda
nesta imensa fantasia
ele é que paga ao árbitro
para ganhar com garantia.

O presidente tem bolsos fundos
e pensamentos muito profundos
para estar sempre a ganhar
é preciso desembolsar.

André Caldeirinha, Miguel Soares e Vanessa Montinho, 8.º A

Os cromos da bola XXV

O presidente do clube

O presidente do nosso clube é o Zé Caiado
Cada vez que vê um jogo
Fica quase sempre
Muitíssimo irritado.

Ivan Paixão e Rui Modesto, 8.º A

Os cromos da bola XXIV

O presidente do clube

Ao presidente do clube
só lhe interessa a vitória
para que, no mundo do futebol,
tenha alguma glória.

Beatriz Raimundo e Sara Ferrolho, 8.º A

Os cromos da bola XXIII

O presidente do clube

O presidente, coitado
tem sempre contas para pagar
entre inscrições e salários
ainda os árbitros vai subornar.

Com um cargo como este
ser presidente é uma pressão.
Se a equipa se portar mal
vai haver nova eleição.

Francisco Pedro e João Bruno, 8.º B

Os cromos da bola XXII

O presidente do clube

É presidente
e gosta de mandar
e também de os seus
ver sempre a ganhar.

Ele fica muito triste
sempre que o clube perde
mas quando ganha
faz uma festa na sede.

Ana Soares, Carolina Giga e Núria Monarca, 8.º B

Os cromos da bola XXI

O presidente do clube

O presidente do clube
é forte e de boas intenções
não há quem o derrube
nas suas convicções.

O presidente do clube
possui grandes responsabilidades
gosta de navegar no youtube
para saber as suas probabilidades.

Pedro Santos, Marco Graça e Diogo Caetano, 8.º B

Os cromos da bola XX


O árbitro

Entre o árbitro e o presidente
Existe uma forte ligação.
Quando o presidente lhe paga
Ele passa por ladrão.

O árbitro é fácil de manipular
Basta umas notas mostrar
Que a nossa equipa
Começa logo a ganhar.

André Caldeirinha, Miguel Soares e Vanessa Montinho, 8.º A

Os cromos da bola XIX

O árbitro

O árbitro corrupto
dinheiro aceita para trapacear
mas só se o presidente
muita massa lhe entregar.

O árbitro com as suas ações
faz os adeptos desesperar
estes no final do jogo
só têm vontade de o esganar.

Francisco Pedro e João Bruno, 8.º B

Os cromos da bola XVIII

O árbitro

Uma profissão mal-amada
A poucos reservada.
Quando a uma equipa os jogos correm mal
Das claques podem levar porrada.

Pedro Santos, Marco Graça e Diogo Caetano, 8.º B

Os cromos da bola XVII


O massagista

O nosso massagista é o João.
Eu digo que me dói o pé
E ele, choné
Massaja-me a mão.

Ivan Paixão e Rui Modesto, 8.º A

Os cromos da bola XVI

O massagista

O massagista é importante
porque trata os jogadores
com eles é tolerante
pois estão cheios de dores.

Se deles não tratar
as dores vão continuar,
ao treinador se vão queixar
e não poderão jogar.

Márcia Lobo, Raquel Santos, 8.º A

Os cromos da bola XV

O massagista

O massagista
ajuda até mais não
quando temos
uma grande lesão.

Rodrigo Carvalho, 8.º A

Os cromos da bola XIV

O massagista

Cura as lesões dos jogadores
para eles poderem jogar.
Eles ficam logo sem dores
e começam a rematar.

Toca a correr!
Começam-lhe a gritar.
Alguém caiu no campo
e ele lá vai ajudar.

Carolina Domingues, Joana Selorindo, Maria Inês Machado, 8.º B

Os cromos da bola XIII

O massagista

Muito prazer,
sou o massagista.
Tenho de ir trabalhar.
Até à vista!

Sou o massagista,
tenho umas mãos mágicas.
Neste trabalho sou um artista,
trato pessoas fantásticas.

Oriana Martins, 8.º B

Os cromos da bola XII


O craque

O craque com as suas fintas
faz o estádio vibrar.
Será que alguém um dia
o vai conseguir parar?

O craque passa pelos adversários
sem a mínima hipótese dar.
Corre com um relâmpago
e os outros ficam a olhar.

Francisco Pedro e João Bruno, 8.º  B

Os cromos da bola XI

O craque

De craque sou intitulado,
de pé aplaudido.
O melhor do mundo sou chamado,
só não quero ser despedido.

Oriana Martins, 8.º B

Os cromos da bola X


O goleador

O goleador corre muito
sem se cansar.
Quando chega à baliza
é só mesmo rematar.

André Caldeirinha, Miguel Soares, Vanessa Montinho, 8.º A

Os cromos da bola IX

O goleador

Eu sou o goleador
a minha função é marcar golos
mas nos meus tempos livres
eu gosto é de bolos.

Joana Hortelão, Neuza Charneca, 8.º A

Os cromos da bola VIII

O goleador

Lá vai o goleador
com a bola no pé.
Está junto da baliza
e é golo, yeah!...

O golo é marcado
com muita precisão
mas foi precisa muita esperança
e também união.

Ana Soares, Carolina Giga e Núria Monarca, 8.º B

Os cromos da bola VII

O goleador

Sou o melhor dos goleadores,
marco golo seja a quem for.
Saio do campo cheio de dores
mas dão-me muito louvor.

Oriana Martins, 8.º B

Os cromos da bola VI

O guarda-redes

O guarda-redes
sempre a defender
não há nenhuma bola
que ele não consiga ver.

A bola consegue dominar
e orgulhoso há de ficar.
Os obstáculos consegue passar
e o título irá conquistar.

Ana Soares, Carolina Giga e Núria Monarca, 8.º B

Os cromos da bola V


O guarda-redes

O guarda-redes é só "frangar".
Sofre golos sem parar.
Por este andar
Vai mas é ao ar!

André Caldeirinha, Miguel Soares e Vanessa Montinho, 8.º A

Os cromos da bola IV

O guarda-redes

O guarda-redes
chama-se Casillas.
É do Real Madrid
e está a ficar sem pilhas.

O Adán
é o guarda-redes suplente.
Entrou no campo pela 1.ª vez
e ficou todo contente.

Pedro Santos, Marco Graça e Diogo Caetano, 8.º B

Os cromos da bola III

O guarda-redes

O guarda-redes
na baliza vai estar
para impedir
a bola de entrar.

O guarda-redes
quando a bola tenta impedir
algumas vezes
o nariz pode partir.

Jennifer Pereira e Cátia Aldeias, 8.º B

Os cromos da bola II


O treinador

Sou o melhor dos treinadores
Ai de quem diga que não.
Os meus rapazes são vencedores
Mas se perderem ouvem grande sermão.

Os melhores são treinados por mim.
Neste assunto sou campeão.
Gosto da minha vida assim
Bem cheia de emoção.

Oriana Martins, 8.º B

Os cromos da bola I

O treinador

O treinador,
uma pessoa de rigor,
é ele que ensina
as táticas ao jogador.

As táticas
ele vai ensinar
para cada jogador
conseguir marcar.

Jennifer Pereira e Cátia Aldeias, 8.º B