terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Torres de marfim
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Belluno
Zaira Pellin é uma aluna que escolheu estudar na nossa Escola durante este ano lectivo integrada no programa de intercâmbio Intercultura-AFS, para conhecer melhor a língua e a cultura portuguesas. Está na turma de 11° A, e publica, no blogue e no jornal, informações relativas à sua cidade e região de origem, Belluno, no Norte da Itália.
Belluno, como Pádua, Vicenza, Verona, Rovigo, Treviso e Veneza, é um distrito do Veneto, província do nordeste de Itália. O Veneto tem várias localidades de interesse turístico como a famosa Veneza, capital da região, Verona, cenário da célebre tragédia de amor de W. Shakespeare “Romeu e Julieta”, ou Pádua, centro universitário com um grande património artístico.
Perto destes grandes centros culturais e turísticos fica a pequena cidade de Belluno, cuja riqueza é menos visível e conhecida.
A história desta terra é caracterizada principalmente por séculos de resistência a numerosos invasores. Os primeiros habitantes remontam à pré-história e a seguir foram os “Paleoveneti”, os Celtas (que chamaram à cidade “Bellodomum” ou “Fortaleza luminosa”, de onde deriva o actual nome de Belluno), os Romanos e os Bárbaros; mais tarde os imperadores alemães, os senhores das terras limítrofes que disputaram a zona até que Veneza a dominou durante quase três séculos; Napoleão Bonaparte; e, mais recentemente, foi campo de batalha nas duas guerras mundiais e grande protagonista da resistência face às tropas alemãs de Hitler, de cujos acontecimentos ainda hoje se podem ver vestígios na encosta da montanha. Todos os invasores deixaram atrás de si um rasto de sangue e dor que contribuiu para formar o carácter aparentemente frio das pessoas originárias desta região, já habituadas às numerosas dificuldades da vida nas zonas altas.
Para além da sua história, a riqueza do distrito está no território, que se estende entre vales estreitos e montanhas altas, que proporcionam vistas de cortar a respiração! Mas a verdadeira pérola são os Dolomitas , declarados em 2009, Património Mundial da Unesco. O comité justificou deste modo a sua decisão:
“ I nove sistemi montuosi che compongono le Dolomiti comprendono una serie di paesaggi montani unici al mondo e di eccezionale bellezza naturale. Le loro cime, spettacolarmente verticali e pallide, presentano una varietà di forme scultoree straordinaria a livello mondiale. (…) I paesaggi sublimi, monumentali e carichi di colorazioni delle Dolomiti hanno da sempre attirato una moltitudine di viaggiatori e sono stati fonte di innumerevoli interpretazioni scientifiche ed artistiche dei loro valori.”
( “Os nove sistemas montanhosos que compõem os Dolomitas integram uma série de paisagens montanhosas únicas no mundo e de excepcional beleza natural. Os seus cumes, espectacularmente verticais e claros, apresentam uma variedade de formas escultóricas extraordinária a nível mundial. (...) As paisagens sublimes, monumentais e cheias de cores dos Dolomitas sempre atraíram uma multidão de viajantes e têm sido fonte de inúmeras interpretações científicas e artísticas das suas riquezas.”)
A cidade em si é diferente, longe do esplendor daqueles lugares. É o centro político e religioso do distrito, de facto os cargos políticos distritais eo bispo estão sediados na cidade. O centro histórico é um alternar de épocas. Encontram-se , de facto, portas medievais nas muralhas ao lado de edifícios renascentistas, ou igrejas de estilo românico por fora e de estilo barroco no interior. É também o principal ponto de encontro de jovens, porque a maior parte das lojas, bares e discotecas estão situados perto do centro.
Zaira Pellin
(tradução do original escrito em italiano)
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
AGUARELAS DA VILA II
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Liberdade em Portugal
A liberdade pode ser definida, de forma positiva, como autonomia e espontaneidade de um sujeito racional. Também a podemos considerar uma condição fundamental na vida de um ser humano.
Há aproximadamente 35 anos atrás, a população portuguesa queixava-se de falta de liberdade devido à opressão salazarista, seguida da opressão de Marcelo Caetano. A verdade é que, com a revolução de Abril, os portugueses conquistaram liberdades individuais e colectivas, tais como a liberdade de expressão ou a possibilidade de formar sociedades/grupos, o que, no tempo do Estado Novo, poderia ser visto como um crime ou uma forma de revolução. Houve, de facto, uma conquista bastante importante com o 25 de Abril, talvez a mais importante de todas, e a população portuguesa parece ignorá-la.
A partir do 25 de Abril, a população portuguesa ganhou o direito e a liberdade de escolher os seus líderes, ou seja, os seus dirigentes. Aparentemente, os portugueses não ligam muito a este direito, uma vez que atingimos taxas de mais de cinquenta por cento de abstenção nas várias eleições que ocorrem em Portugal, sejam elas legislativas, autárquicas ou europeias.
Se os portugueses não votam, então não usufruem das suas liberdades. Logo, será que deverão ser merecedores de todas as liberdades que possuem? Deverão poder queixar-se se o líder eleito não agir de forma correcta? A resposta a estas questões é óbvia.
Em suma, a liberdade é condição essencial à vida dos seres humanos, mas deverá também ser merecida e bem usada.
Regina Manuelito, 12.º A
Cidadania
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Biografia de Fernando Pessoa
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Terreiro do Paço
quinta-feira, 27 de maio de 2010
A minha casa é a rua
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Rua Abaixo
