terça-feira, 16 de março de 2010

CARTA AO PIMBA

Caro Sr. Pimba,

Eu, o Rock, estou indignado. O senhor ridicularizou todo o meu ser e também o Sr. Pop, tentando transformar-se em nós.
Nós não admitimos batidas foleiras, acordeons e dançarinas com celulite. Aliás, nem dançarinas queremos (vá... só se forem bem gostosas).
O senhor é uma tristeza para o mundo da música e um desrespeito para com os antepassados.
Mas que raio de nomes: Tony, Emanuel, Marco Paulo... Por favor, tenha vergonha.
Fico à espera que se reforme.

O seu inimigo,

Rock

Miguel Ropio, 10.º E

Guitarrada, 20 de Fevereiro de 2030

Meu caro Pimba,

Hoje ganhei-te novamente! Estás a passar à história, "companheiro". Os bailaricos que animavas estão em extinção, a tua música não presta!
Já lá vão os tempos em que eras um sucesso entre os velhos, mas eles, coitados, já morreram. Nesses tempos entrei em depressão porque não era adorado por ninguém, mas com a ajuda do meu psicólogo, o Sr. Dr. Bateria, consegui ultrapassar esse momento.
Agora sinto-me bem, muito bem, sabendo que estás a perder o sucesso neste país. Aconselhava-te a "comeres" da minha música para veres o que é bom. O Pop e o Jazz já são dois amigos frequentes nos meus concertos e também já convidei o Fado e o House a visitarem-me um dia destes. Depois dos concertos vamos todos até à discoteca do House com passes vip e ficamos lá até amanhecer.
Tu nem sabes o que perdes em não ires aos meus espectáculos porque o Fado leva umas garrafinhas de vinho do melhor, para irmos bebendo ao longo do concerto...
Bem, assim me despeço, sem mais para dizer.

Rock

P.S. Peço imensa desculpa se te arruinei a vida, mas cada um por si!

Carla Barrelas, 10.º B

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