terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O Alzheimer português

O esquecimento é uma das piores doenças que o Homem, os povos e as nações podem enfrentar. Vários países, como o pequeno Portugal, parecem sofrer de uma espécie de Alzheimer que é bastante triste.
Actualmente em Portugal a política não é feita para deixar um povo crescer, para vê-lo subir à praça pública. Actualmente, faz-se política para se ganhar dinheiro e toda a política em Portugal é egoísta. Ninguém apresenta um espírito empreendedor como o grande D. Afonso Henriques. Ninguém tem coragem para levantar o país como o grande Nuno Álvares. E, com muita pena minha, e de um grande número de portugueses, ninguém tem a criatividade, nem sequer o interesse de fazer ouvir os feitos portugueses no mundo como o grande Camões.
É pena ver um país que foi o grande "monstro" dos descobrimentos ser agora humilhado pelo mundo e ter de pedir ajuda àqueles que já foram parte do seu território, do seu império.
Com o actual painel de líderes que apresentamos na nossa assembleia e nos nossos mais elevados cargos políticos, eu afirmo com franqueza e segurança que Portugal não avançará. "Tragam D. Afonso Henriques, juntamente com Pombal e Salazar", dizem uns. "Dissolvam o parlamento e tornem isto numa república presidencialista", pedem outros. A verdade é que não é com expressões de choro que nós vamos ao lugar. Precisamos de alguém que traga no peito o enorme espírito português e que assim nos inspire a vencer as dificuldades.
"Viva Portugal!", "Viva a nação portuguesa!", "Viva Camões!
Luís Matias, 12.º A

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