quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Dás-me a tua mão?


Se te disser que trago a Lua
Ou o Sol ou as estrelas,
Se te garantir que cada parte tua é magnífica
e que não há palavras para descrevê-las,
Se numa tarde de inquietude pacífica
te prometer o pôr-do-sol,
Se te confessar que por ti vou ao fim do Mundo,
Ao sítio mais escuro, tenebroso e profundo,
Se te revelar que a minha paixão é infinita,
Que a nossa relação é a mais bonita,
Se te afirmar que a minha vida
sem ti não tem significado
ou que o meu coração longe do teu
fica despedaçado
entenderás o meu amor,
o significado da minha entrega
e o seu valor?

Se em vez de te dizer,
garantir, confessar
e prometer,
contar, afirmar
ou revelar
te desse a mão?
Não sentirias a minha alma
mais perto da tua,
mesmo sem o Sol nem as estrelas
nem a Lua?

Helena Couto, 11ºA

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