quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Os conselhos da velha estante

Era uma vez um livro que morava numa estante.
Era um livro que ainda cheirava a novo e o verde da sua capa ainda brilhava muito.
A estante, ao contrário do livro, já era velhinha e com muito uso. Ela já tinha muita, muita experiência e a superfície com o pó acumulado.
Na velha estante ainda vivia um dicionário e uma das edições mais antigas da Odisseia, de Homero. Mas o dicionário e o outro livro não faziam mais nada senão dormir.
Todos os dias a estante contava um provérbio e dizia o significado ao livro novo.
Ao princípio, o livro não ligava muito à velha prateleira e às suas histórias, mas um dia refletiu sobre os provérbios e associou-os a acontecimentos do quotidiano.
No dia seguinte, adaptava provérbios a coisas que podiam melhorar a sua vida e viu que, afinal, os ditos não eram apenas para ouvir à noite.
Por isso: "A conselho amigo, não feches o postigo."
Pedro Santos, 7.º A

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