terça-feira, 30 de setembro de 2008

Os Direitos do Leitor de Daniel Pennac - Reflexões


OS DIREITOS INALIENÁVEIS DO LEITOR


1. O direito de não ler.

2. O direito de saltar páginas.

3. O direito de não acabar um livro.

4. O direito de reler.

5. O direito de ler seja lá o que for.

6. O direito de amar os heróis dos romances.

7. O direito de ler em qualquer lado.

8. O direito de saltar de livro em livro.

9. O direito de ler em voz alta.

10. O direito de não falar do que se leu.


Daniel Pennac


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A leitura é, para mim, um direito de todas as pessoas do mundo. A escrita iniciou um nova era no mundo, e com ela criaram-se novos mundos e abriram-se milhares de portas para o imaginário das pessoas. Eu adoro ler, é para mim um refúgio em que me desligo do resto do mundo e deixo de me preocupar com os meus problemas.
Devo dizer que concordo com o quarto direito do leitor -"O direito de reler". Ler um bom livro só uma vez não chega. A partir da segunda leitura, vamos reparando nos pequenos detalhes que antes não estavam lá, e também temos o prazer de ler um bom livro mais do que uma vez. Falo por experiência própria, pois já li duas vezes o meu livro favorito e, mesmo assim, continuo fascinado por ele (Ensaio sobre a cegueira de José Saramago).

"O direito de ler em qualquer lugar". Sim, também concordo bastante com este direito. Por vezes, ler no quarto ou na sala não é o melhor lugar. A verdade é que convém ser mesmo num local tranquilo, de maneira a não desviar a nossa atenção do livro.

Outro dos direitos do leitor com o qual concordo é o quarto: "O direito de ler qualquer coisa". Um leitor pode ler aquilo que quiser. Todos os livros são diferentes, cada um com uma história diferente.


João Francisco Coelho, 10ºC


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Ler é interessante, pois um livro tem o poder de conseguir levar-nos a "viajar". Daí o leitor ter direito ao bovarismo.

O leitor também tem o direito de pular algumas páginas quando a curiosidade desperta para saber o que irá acontecer daí a um capítulo ou dois, ou mesmo no final da história.

Também concordo com o direito de não ler. Nem sempre o leitor tem de querer ler, nem de gostar do livro. O leitor deve ter os seus gostos, as suas vontades e ser livre para gostar ou não gostar, para ler ou não ler, e para "viajar" e imaginar que é o protagonista da história que está a "viver".

Ler é importante. O acto de ler deve ser frequente, tal como a prática do desporto. Ler torna as pessoas mais cultas e é fonte de divertimento. Um leitor pode ler no trabalho, no hospital, no estádio de futebol, na casa de banho, na escola... Onde e bem entender. Cabe a si mesmo decidir o onde e o quando, mesmo sem saber porquê.


Miguel Marmeleira, 10ºB

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Ler… Na minha opinião, ler não é importante, é necessário. Ler é das melhores maneiras para enriquecer o nosso vocabulário. Quando não temos nada para fazer, porque não ler um bom livro?
Ler é bom e interessante, mas também percebo que haja quem não leia. Se calhar ainda não experimentaram ler. Há ainda quem não tenha lido um livro que o motivasse e que o faça ficar completamente viciado. Falo por mim… Também há uns anos, achava que ler era uma seca. Preferia jogos ou ver televisão. Até que, um dia, notei que às vezes me faltavam palavras e contei à minha mãe. Ela riu-se e respondeu: “A melhor solução é ler!”
Ao princípio não foi fácil, não me apetecia, achava que não iria servir para nada! Mas fui-me esforçando, primeiro lia uma página por dia (uma espécie de contrato com a minha mãe), depois comecei a sentir vontade de ler mais e mais e mais… Até que comecei a gostar de ler e percebi que me era útil.
Nem sempre escolher livros é uma tarefa fácil. Já me aconteceu começar a ler um livro com que estava entusiasmado e, quando cheguei a meio, vi que a história estava impossível de continuar. Ainda bem que existe o direito de não acabar de ler um livro…!

Sebastião Enes Ferreira, 10º B


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"O verbo ler não suporta o imperativo. É uma aversão que compartilha com outros: o verbo amar... o verbo sonhar..."

Daniel Pennac

O que o escritor quer transmitir é que quem não lê, também não consegue sentir a essência do amor e do sonho que as palavras e os livros transmitem ao leitor.

João Marques, 10º B

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