A mentira, mesmo tendo perna curta, anda na boca de toda a gente. E é desde pequenino que se torce o pepino. Desde os mais novos aos adolescentes, dos adolescentes aos adultos, e dos adultos aos idosos, todos mentem. Uns dão umas mentiras melhores, outros dão umas mentiras piores, uns dão umas mentiras maiores, outros dão umas mentiras menores. Sejam mentiras grandes ou pequenas, gordas ou magras, têm todas perna curta, e, provavelmente, os idosos com dificuldade em andar não as apanham. Mas, mesmo assim, às vezes, nem é preciso, porque, como alguém disse, a mentira tropeça na própria mentira.
Os mais novos mentem aos pais, principalmente à mãe, pois nunca revelam o verdadeiro ingrediente que provocou tamanha nódoa. Os adolescentes também mentem aos pais, mas na adolescência já não é só aos pais, também aos amigos. Mentem sobre as companhias, sobre o que beberam, sobre onde dormiram e sobre o que fizeram. Aos amigos mentem sobre o que se passou entre eles e as suas namoradas. Até os pais mentem. Mentem aos seus patrões, dizem que estão doentes mas a sua doença é mundial. Chama-se preguiça. Até os idosos mentem. Quando os netos pedem dinheiro e eles respondem que não o têm, no entanto, o maço de notas que se tira do bolso responde por si.
Há mentiras óbvias, há mentiras bem feitas, há mentiras do momento, há mentiras elaboradas, há mentiras que agradam, há mentiras que não, há mentiras que são mentira, há mentiras que pensam que são mentira mas são verdade, há mentiras grandes, há mentiras pequenas, há mentiras do povo, há mentiras dos políticos, há mentiras engraçadas e há mentiras que não têm piada. Há mentiras inofensivas e há outras muito nocivas. De tanto tipo de mentiras, qualquer uma pode ser apanhada, com uma perna curta, não se vai muito longe não… E sabemos se é mentira ou não se a mandarmos para dentro de água, a mentira, também conhecida como azeite, se boiar e vier ao de cima é mentira, se não, é verdade. Pena que, depois de afogada, não sobreviva para contar a história!...
E agora acabou a crónica à mentira, mas não poderia também isto ser uma mentira? E se eu dissesse que isto era tudo verdade, era mentira, mas se dissesse que tudo era mentira, era mentira. E agora? O que é verdade ou mentira? Será a verdade uma mentira, ou a mentira uma verdade? Ela tem perna curta, apresse-se que ainda a apanha…
Os mais novos mentem aos pais, principalmente à mãe, pois nunca revelam o verdadeiro ingrediente que provocou tamanha nódoa. Os adolescentes também mentem aos pais, mas na adolescência já não é só aos pais, também aos amigos. Mentem sobre as companhias, sobre o que beberam, sobre onde dormiram e sobre o que fizeram. Aos amigos mentem sobre o que se passou entre eles e as suas namoradas. Até os pais mentem. Mentem aos seus patrões, dizem que estão doentes mas a sua doença é mundial. Chama-se preguiça. Até os idosos mentem. Quando os netos pedem dinheiro e eles respondem que não o têm, no entanto, o maço de notas que se tira do bolso responde por si.
Há mentiras óbvias, há mentiras bem feitas, há mentiras do momento, há mentiras elaboradas, há mentiras que agradam, há mentiras que não, há mentiras que são mentira, há mentiras que pensam que são mentira mas são verdade, há mentiras grandes, há mentiras pequenas, há mentiras do povo, há mentiras dos políticos, há mentiras engraçadas e há mentiras que não têm piada. Há mentiras inofensivas e há outras muito nocivas. De tanto tipo de mentiras, qualquer uma pode ser apanhada, com uma perna curta, não se vai muito longe não… E sabemos se é mentira ou não se a mandarmos para dentro de água, a mentira, também conhecida como azeite, se boiar e vier ao de cima é mentira, se não, é verdade. Pena que, depois de afogada, não sobreviva para contar a história!...
E agora acabou a crónica à mentira, mas não poderia também isto ser uma mentira? E se eu dissesse que isto era tudo verdade, era mentira, mas se dissesse que tudo era mentira, era mentira. E agora? O que é verdade ou mentira? Será a verdade uma mentira, ou a mentira uma verdade? Ela tem perna curta, apresse-se que ainda a apanha…
Ana Rita Galvão, 10º B, nº3
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