Lê-me nas ondas,
ouves o mar?,
ou entre as nuvens de um céu terreno
que se queima no vento do inferno;
Lê-me num escuro
que as luzes não deixam apagar;
Sofre sente sorri toda a letra
congelada no rubor da casa d’inverno,
absorve em cada página as palavras
que florescem na mente atordoada
pelo verde assustador da floresta
que se fez maior na confusão da estrada
que se estende até à montanha
no pico do calor d’eternos verões.
ouves o mar?,
ou entre as nuvens de um céu terreno
que se queima no vento do inferno;
Lê-me num escuro
que as luzes não deixam apagar;
Sofre sente sorri toda a letra
congelada no rubor da casa d’inverno,
absorve em cada página as palavras
que florescem na mente atordoada
pelo verde assustador da floresta
que se fez maior na confusão da estrada
que se estende até à montanha
no pico do calor d’eternos verões.
Lê-me onde quiseres,
onde te sentires,
leva-me até às multidões
que silêncio do meu jardim fez calar;
Lê onde fores mais palavra,
fores menos pessoa,
p’ra onde o momento imaginado te levar,
onde a história seja Maior
e a essência de cada linha te vergar.
onde te sentires,
leva-me até às multidões
que silêncio do meu jardim fez calar;
Lê onde fores mais palavra,
fores menos pessoa,
p’ra onde o momento imaginado te levar,
onde a história seja Maior
e a essência de cada linha te vergar.
Helena Couto, 11ºA
1 comentário:
Qualquer poema da Helena tem o dom de me arrepiar e tocar profundamente! O uso que faz das palavras é simplemente sublime!
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