segunda-feira, 6 de maio de 2013

A mosca Alfreda


Olá! 
Eu sou a Alfreda, a mosca. A minha vida resume-se a comer lixo e ouvir todo o tipo de conversas. Na "mosquinha" sofro de bullying, chamam-me Alfreda, a Cusca, e fazem-me a pior tortura de todas, tomar banho. Mas eu não sou cusca, simplesmente oiço o que não devo.
No outro dia, estava eu a limpar uma perna de perú, comecei a ouvir uma conversa entre a Clara da peixaria e a Custódia do minimercado e fiquei a saber que a Custódia andava a trair o marido com o António do talho. Também fiquei a saber que o meu primo, o Dengue, anda em alta outra vez. Não consegui ouvir mais porque a Clara da peixaria pegou no mata-moscas e correu atrás de mim.
Ok, se calhar, até sou um bocadinho cusca.
E agora não posso escrever mais porque tenho que ir à casa de banho. Com licença.

Maria Inês Machado e Ana Carolina Domingues, 8.º B

Formiga


Era uma vez uma formiga. Bem, na verdade, um formigueiro. Todas as formigas andavam, andavam, andavam. Todos os dias andavam mais do que um carro.
Um dia iam na autoestrada da floresta quando, de repente, o trânsito para. As formigas tentaram olhar para a frente, mas só viam o traseiro das outras formigas.
A certa altura, uma formiga aventureira tenta passar por cima das outras formigas. De súbito, todas tentam fazer o mesmo e ergue-se uma torre com cinquenta formigas. Passa, então, uma rajada de vento que atira as formigas todas umas contra as outras.
Po de dizer-se que foi um acidente de viação.

Cátia Aldeias e Marco Graça, 8.º B