quarta-feira, 24 de abril de 2013

Grandes sustos


  
  Um dia, no Algarve, enquanto me divertia à beira-mar com a minha irmã e com uns amigos a jogar raquetes a bola foi atirada para o mar. Ao vê-la tentei apressar-me e fui apanhá-la. Ainda hoje recordo aquele momento, o mar estava muito agitado. Mas tudo terminou bem, os meus pais viram e socorreram-me.
  Nesse mesmo verão, houve outro acontecimento engraçado. Estava eu muito bem deitada na minha toalha, acabadinha de chegar da água, a apanhar banhos de sol - e tão bem que estavam a saber! -  quando um cão fez o favor de me estragar o momento, aparecendo nem sei bem de onde… Desatei a correr e, quanto mais eu corria, mais o cão ladrava, quanto mais eu corria, mais o cão corria atrás de mim… Que susto!… Aquele cão mais parecia um monstro, era preto tinha um focinho enorme e uns olhos que pareciam querer devorar-me. Foi então que, de súbito, uma bola foi ter com ele, e ele optou por descarregar a raiva que tinha de mim em cima da bola! 
  Neste momento rio-me ao recordar aquele dia, mas na altura não achei piada nenhuma, não sabia se o que mais me assustava era a possibilidade de ser mordida, se o facto de o cão andar a correr atrás de mim.

Joana Selorindo, 8.º B

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Entrevista ao Obélix


Estamos no ar com a Gaulia Fm e o nosso convidado Obélix.
Olá, Obélix. Então o que tens feito?
Nada de especial... Matei uns romanos, comi uns javalis, carreguei menires,...
Gostava que me explicasses melhor porque não precisas de tomar a poção.
Sabe, amigo. Eu sempre tive aquilo aquele vício de carregar menires. É algo que já vem do meu pai. E houve um dia em que tentei carregar um menir anormalmente grande. Claro está, correu mal. Desequilibrei-me e pumba... Fui eu, foi o menir, foi tudo para dentro do caldeirão. Olhe, foi uma sopa da pedra.
Hum... Estou a ver. E o que me diz do Astérix?
É o meu amigalhaço. Pena ser pequenino, mas se tomar a poção mágica fica forte como eu.
Obélix, correm rumores de que o senhor tem um problema de saúde. É verdade?
Isso não é verdade. Deve ter sido o Júlio César. Simplesmente tive princípio de diabetes. Tive que reduzir nos javalis. Em vez de 10 por dia, já só posso comer 5. Às vezes dá fome, mas eu tenho um truque... Quando me dá fome, mordo um menir. Passa-me logo a fome.
E não fica com problemas de dentes?
Não se preocupe, no outro dia encontrei no chão um cupão de desconto para o dentista... Isso e dez moedas. Estávamos cá com uma sorte!
Bem, gostava de lhe perguntar mais coisas, mas acabou-se o nosso tempo. Em breve, entrevistaremos o Idéafix.
Francisco Pedro, 8.º B

Entrevista ao Burro


Boa tarde. Eu sou a Carolina Giga do Canal 7. Estou aqui em Roma, no tapete amarelo, onde passam todas as personagens dos livros e dos filmes infantis. Tenho comigo o Burro do filme "Shrek".
Olá, Senhor Burro, como se sente por estar aqui no tapete amarelo?
Senhor Burro? Trate-me só por Burro. Estou muito feliz por aqui estar e estou ainda mais feliz por o nosso filme estar entre os melhores.
O que fez depois do último filme?
Tenho andado por aí a dar autógrafos e a tirar fotografias com as minhas fãs. Eu, o Gado e o Shrek tornámo-nos grandes amigos e uma das coisas que me ocupa são eles.
Como é a sua relação com o resto do elenco?
Apesar de termos as nossas brigas somos como uma família e adoramo-nos.
Como vai a sua relação com a Dragoa?
Vai muito bem. Quando ela se zanga faz churrascos e eu convido todos os meus amigos.
Obrigada, Senhor Burro. Até à próxima.
Carolina Giga, 8.º B

Entrevista a Bart Simpson


Boa tarde. Estamos em direto numa entrevista com Bart Simpson, aqui na rádio Granada 1001. Então Bart, tudo bem?
Eu estou muito bem.
Gostas do teu trabalho?
Sim. Adoro o meu trabalho, especialmente as partes em que tenho de bater na minha irmã, a Lisa. Conhece-a, não conhece?
Sim, ela veio cá na semana passada. Ó Bart, qual é a tua frase favorita?
Cowabenga.
Ah, sim. Essa frase é conhecida. E qual é o teu passatempo preferido?
Acertar no meu pai com a fisga. no outro dia consegui acertar nas partes baixas dele.
Espetáculo!
Pois, mas no final fiquei de castigo.
Isso já não é tão espetacular. Então tu e o Milhouse o que é que vocês fazem?
Há dias chateámos o Nelson, o rufia lá do bairro. Quando ele saiu de casa levou com uns 20 balões de água. Depois tivemos de fugir.
Gostas da escola?
Muuuuuuuito, principalmente dos intervalos.
Eu também era assim quando andava na escola.
Marco Graça, 8.º B

Entrevista à Cinderela


Boa tarde, eu sou a Ana Domingues. Estamos aqui no programa "A tarde é sua" e hoje a convidade especial é a Cinderela. Estou muito contente por a ter aqui, sou uma grande fã.
Muito obrigada, também costumo ver o seu programa.
Não sei por onde começar, talvez pelo princípio. Porque é que quando o seu pai faleceu não mudou de casa?
Porque, infelizmente, as minhas meias-irmãs, Griselda e Anastácia, ficaram com a maior parte dos bens do meu pai, mesmo não sendo do sangue dele, e por isso eu não tinha muito dinheiro para comprar uma casa. Na minha opinião, elas alteraram o testamento.
Se não fosse a fada madrinha, o que tinha feito nessa altura?
Provavelmente tinha entrado em depressão, tinha-me sentado no sofá a comer gelado e a ver televisão até me deixar dormir.
Gostou da roupa que a fada madrinha lhe deu para o baile?
Sim, adorei a cor do vestido, realçava-me os olhos. O penteado também era lindo e os sapatos de cristal, nem posso falar...
Esses sapatos são os mais famosos do mundo. Por falar em sapatos, porque deixou cair um?
A fada enganou-se e deu-me sapatos dois números acima do meu. Foi uma sorte não ter perdido os dois.
O seu casamento é feliz?
Sim , eu e o princípe somos cada vez mais felizes. Estamos a cumprir a última frase de todas as histórias: "e viveram felizes para sempre". Já tenho três filhos, a Maria, a Luísa e o Pedro.
Ok. Acho que por hoje é tudo. Obrigada por assistirem ao programa. Amanhã vamos ter cá a Bela Adormecida.
Ana Domingues, 8.º B

Entrevista ao Drácula


Boa noite, Senhor Drácula.
Boa noite, sangue fresco!
Como?... Bom, poderia responder-me a algumas questões rápidas?
Claro!
Umas curiosidades... O senhor dorme mesmo dentro de um caixão? Durante o dia?
Não, minha querida, isso é tudo fantochada! Aquilo não é um caixão, é um armário, bem fofo por acaso! E sim, é normal eu dormir durante o dia. Com as festas no castelo durante a noite é difícil ficar acordado durante o dia.
O senhor dorme num armário? Em pé? Como?
Sim, e é bem confortável. Eu habituei-me. Quando era criança brincava às escondidas muitas vezes neste castelo enorme, tão grande que nunca me encontravam no armário e eu acabava adormecendo.
Interessante... Os alhos afugentam-no?
Claro, filha! Quem não foge daquele cheiro horrendo?
Bem visto! Porque não gosta de cruzes?
Cruzes, credo! Eu sou católico e católico que é católico não acha piada nenhuma a cruzes!
O senhor não vê a sua imagem no espelho? Ou isso são só rumores?
Não, meu amor, eu não vejo. O quanto eu gostava de ver esta cara linda ao espelho! Como acha que os vampiros andam todos fora de moda? É horrível.
Última pergunta. O senhor morde pescoços de seres humanos para retirar sangue?
Não de todos. Só das garotas jeitosas e da moda. O resto é lixo. Vendo bem, é hora de jantar. Nham! Nham!
Vanessa Montinho, 8.º A

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Pastiche VII


No avião descendente
Vinha tudo a ressonar
Uns por virem cansados
E outros por virem a embalar
No avião descendente
De Portugal ao Qatar.

No avião descendente
Vinha tudo à chapada
Uns por virem mal amados
Outros por virem no meio da estrada
No avião descendente
Do Qatar até Almada.

No avião descendente
Mas que grande confusão!
Uns dormindo, outros ressonando
E outros nem sim nem não
No avião descendente
De Almada ao Afeganistão.

Tânia Conceição e Vanessa Montinho, 8.º A

Pastiche VI


Na motorizada descendente
Vem o Zé Manel montado
A apanhar vento no cabelo
Fica muitíssimo despenteado.
Na motorizada descendente
De Vendas Novas ao Sado.

Na motorizada descendente
Vinha o Zé Manel com atenção
Porque se viesse na conversa
Dava um gigantesco trambolhão.
Na motorizada descendente
Do Sado a Milão.

Na motorizada descendente
Conheceu o Zé um turista
Com ele muito se distraiu
E bateu com a boca na pista.
Na motorizada descendente
Desde Milão até a o dentista.

Francisco Pedro e João Bruno, 8.º B

Pastiche V


No autocarro descendente
Vinham todos na risada
Uns por virem do trabalho
E outros a contar a mesada
No autocarro descendente
De Lisboa à Aldeia da Fada.

No autocarro descendente
Vinham todos com ar de patetas
Uns a olharem p'rós vizinhos
Outros a armarem-se em poetas
No autocarro descendente
Da Guarda à Vila da Betas.

No autocarro descendente
Mas que grande desgraçeira!
Uns cansados, outros acordados
E outros cheios de pieira
No autocarro descendente
De Coimbra a Maceira.

Júlia Ferzoli e Mónica Chicote, 8.º B

Pastiche IV


No submarino descendente
Vinha tudo à gargalhada
Uns por verem rir os outros
E alguns sem ser por nada
No submarino descendente
Do Atlântico ao porto de Almada.

No submarino descendente
Viam todos os tubarões
Uns calados e outros a rirem
E outros aos trambolhões
No submarino descendente
Do Pacífico ao porto de Leixões.

No submarino descendente
Mas que grande diversão!
Uns dormindo, outros com sono
E outros nem sim nem não.
No submarino descendente
Do Índico ao porto das Ilhas Caimão.

Núria Monarca, 8.º B

Pastiche III

No barco descendente
Vinha tudo a fazer limonada.
Uns por verem os outros
E outros sem ser por nada.
No barco descendente
De Goa à Pastelaria Queijada.

No barco descendente
Vinham todos no convés.
Uns a tirar fotos
E outros a segurar nos tripés.
No barco descendente
Da Pastelaria Queijada à Ilha sem Lés.

No barco descendente
Mas que grande confusão!
Uns rindo, outros brincando
E outros a entregarem o seu coração.
No barco descendente
Da Ilha sem Lés à Ilha Beirão.

Oriana Martins, 8.º B 

Pastiche II

No elétrico descendente
Vinham todos divertidos
Uns todos rotos
E outros mal vestidos
No elétrico descendente
De Carnaxide à Aldeia dos Gafanhotos.

No elétrico descendente
Vinha tudo a assapar
Uns vinham a dançar
E outros a saltitar
No elétrico descendente
De Viseu até à Gare.

No elétrico descendente
Já vinham todos enjoados
Uns vinham divertidos
E outros maltratados
No elétrico descendente
De Bragança ao Vale das Quebradas.

Cátia Aldeias e Joana Selorindo, 8.º B


Pastiche I

Na limusine descendente
Vinha tudo desassossegado
Uns com um sorriso na cara
E outros com ar enjoado -
Na limusine descendente
De Setúbal ao Chiado.

Na limusine descendente
Vinham todos muito alegres
uns gritavam por gritar
Outros apenas por verem lebres -
Na limusine descendente
Do Chiado a Casebres.

Na limusine descendente
Mas que grande animação!
Uns sentados, outros deitados
E outros de pé e também no chão -
Na limusine descendente
De Casebres a Famalicão.

Jeniffer Pereira e Patrícia Rocha, 8.º B